terça-feira, 20 de novembro de 2007

Tudo, tudo, tudo.

De repente ela sentia tudo.
Ela dava gargalhadas e sentia as lágrimas.
Ela abraçava para não gritar.
Ela fingia entender para não ouvir de novo.

A raiva, o amor, a tristeza, a alegria. Ela sentiu. Ela sentiu tudo querendo sair. Soltando por cada parte de seu corpo.

E então ela cansou. Despediu-se, ligou o carro.
Acho que ainda havia um sorriso. Mas esse agora era só dela. Só ela merecia ele.