segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Febre...

As coisas caem da minha mão.
As pessoas não entendem o que eu falo.
A crítica passou a ser elogio, e o elogio, a crítica.
Algo bom de se pensar.
E nos pensamentos eu converso. Converso com você.
Neles você me aconselha e enquanto eu te dou bronca.
São horas de vontades, desejos e palavras reprimidas dentro desse vulcão prestes a entrar em erupção.
Mas ela é forte! Ah, como é forte!
Engano seu. Engano nosso.
Guarda tudo...
Cada palavra, cada roupa, cada grito, cada decepção, cada sorriso.
Guardou e esqueceu.
Mas um dia, claro, ela lembrou!
E a cabeça explodiu.
Nada mais fez sentido; as coisas caíram de suas mãos e ninguém mais entendeu suas palavras.
Hoje ela precisa dos seus conselhos, mas não tem coragem de contar a verdadeira história.
E isso dói.